DAAB

GRUPOS ESTUDANTIS DA FM/UFMG

GRUPOS ESTUDANTIS
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COLAR

Coletivo LGBT+ de Acolhimento e Resistência do Campus Saúde

A fundação do COLAR não vem em um contexto qualquer. Nossa movimentação se inicia em um momento muito simbólico: após o resultado da eleição presidencial de 2018. Com a guinada ultraconservadora na política nacional e as manifestações de ódio que se intensificaram juntamente com a construção dessa liderança, nós, alunes LGBTQIAP+, sentimos ainda maior necessidade de nos unirmos e resistirmos. A existência de coletivos que buscam garantir o espaço de minorias em ambientes universitários representa um papel importante de resistência. Eles expõem à sociedade que resistimos e estamos nos formando profissionais capacitados em universidades de excelência. Considerando o ambiente universitário como um espaço de debate, reflexão e produção de conhecimento, o COLAR assume extrema importância na nossa capacitação no que se refere à comunidade e à diversidade de gênero e sexual.  

O COLAR tem como objetivo apresentar-se à comunidade LGBT+ como um espaço seguro e acolhedor, que respeite e valorize a individualidade de cada um de seus integrantes e promova a construção e o fortalecimento do plural. Também objetiva compor resistência, e, para isso, o foco tem sido a ocupação de espaços que nos pertencem e a divulgação de informação verídica, promovendo educação e combate à intolerância. Para isso, sempre nos vinculamos a nossos princípios básicos, nos colocando: 

– A favor das ações afirmativas, contra as fraudes;  

– A favor da democracia e dos direitos humanos; 

– A favor da expansão da educação sobre a saúde LGBTQIAP+;  

– Em defesa do SUS e do ensino público gratuito, de qualidade e inclusivo; 

– Contra a LGBTfobia, racismo, machismo, capacitismo e todas as formas de opressões a minorias sociais.

Símbolo do Colar. Há uma bandeira do movimento LGBTQIA+ ao fundo. Na parte superior está escrito em branco Coletivo LGBT de Acolhimento e Resistência. Ao centro está escrito COLAR. Na parte inferior está escrito Campus Saúde UFMG.

O COLAR é estruturado em reuniões horizontais para o público LGBT+ do Campus Saúde da UFMG. Prezando pela construção coletiva por meio da troca de conhecimento, através de rodas de conversas e palestras expositivas, são promovidas discussões que objetivam empoderamento, entendimento sobre a vulnerabilidade social e o papel do estudante da saúde nesse contexto. O coletivo também se propõe a explorar as particularidades da saúde da população LGBT+, em virtude da negligência desse assunto na formação acadêmica tradicional. 

Além disso, objetivamos promover festas voltadas ao público LGBTQIA+, a fim de proporcionar um espaço seguro para que todes tenham liberdade de aproveitar da melhor forma. 

São fomentados ainda espaços abertos de formação para o público geral, como a Semana de Diversidade Sexual e de Gênero do Campus Saúde da UFMG que, em 2019, contou com uma programação de mesas, palestras e espaços culturais com a participação de diversos profissionais da área da saúde. Em 2020, o evento assumiu o caráter online devido à pandemia e foi expandido para o Mês da Diversidade do COLAR, com uma série de atividades realizadas no nosso Instagram como posts, lives e IGTV’s.  Essas atividades ocorrem no mês de maio, em função do dia 27/05, quando se celebra a Luta Contra LGBTfobia. 

Em 2023, pretendemos retomar as atividades do grupo, que passou por um período de desmobilização após a pandemia. Por isso, contamos com todes es estudantes que desejam compor nosso coletivo, considerado um espaço de acolhimento para muites.  

Como fazer parte? 

Nosso grupo é constituído por estudantes do Campus Saúde da UFMG! Para fazer parte do Coletivo, basta ser membro da comunidade LGBTQIAP+ e estar de acordo com nossos princípios básicos. Quer COLAR com a gente? Entre em contato através da nossa página no Instagram ou pelo nosso email

Descrição da imagem: Símbolo do Colar. Há uma bandeira do movimento LGBTQIA+ ao fundo. Na parte superior está escrito em branco Coletivo LGBT de Acolhimento e Resistência. Ao centro está escrito COLAR. Na parte inferior está escrito Campus Saúde UFMG.

 

GENI

Grupo de Estudos de Negritude e Interseccionalidades

O GENI (Grupo de Estudos de Negritude e Interseccionalidades) foi criado em Abril de 2018 por alunas e alunos negros do Campus Saúde da UFMG, com objetivos orientados pelas demandas desses mesmos alunos.

Como grupo de estudos, o GENI atua a fim de problematizar lacunas na grade curricular nos cursos de saúde da UFMG, principalmente no que diz respeito à saúde da população negra, assunto pouco abordado nas disciplinas da instituição. Como espaço de inclusão, o GENI propõe como objetivo principal  – atualmente – o acolhimento do corpo discente negro do Campus Saúde, colocando-nos em contato e estabelecendo uma rede de apoio, de carinho e de suporte mútuo na tentativa de aliviar um pouco do peso que significa estudante negre na UFMG.

Símbolo do Geni. O fundo da imagem é marrom escuro. Na lateral direita há o desenho do continente africano e dentro dele há um antebraço com várias veias em evidência. Do lado esquerdo está escrito "Geni" e logo abaixo "Estudos de Negritude e Interseccionalidades"

Como fazer parte?

Para participar do GENI, você pode entrar em contato conosco pelo Instagram @geni.ufmg ou conversar com alguns dos nossos membros.

 

Conclave Médico Desportivo e Cultural (CMD)

O CMD foi criado em 1996. No entanto, a participação de alunos da Med UFMG em um campeonato se deu em 1994, quando 5 integrantes partiram rumo à Barbacena pra competir no futsal, basquete, vôlei e handebol. Sem reservas, sem técnico e sem jogadores suficientes para essas modalidades. Inclusive, foram impedidos de participar do futebol de campo por terem somente 5 jogadores, mesmo insistindo em jogar. Desde lá, foi perceptível a garra dos nossos atletas, que almejavam jogar, mesmo em desvantagem. A partir desse ato, a divulgação da Intermed entre os alunos da Medicina UFMG se tornou mais forte. Na Intermed de 1995, recrutamos mais alunos e alcançamos a marca de 3° lugar geral, mesmo sem Atlética formada e sem estrutura de treinos.

A partir de 1996, as coisas mudaram. Nos organizamos. O Conclave foi criado e então a tradição surgiu: ser a Maior de Minas (dentro e fora de quadra). O caneco permaneceu na Alfredo Balena desde então, com 24 títulos da Intermed Minas, além do atual vice-cameonato na CIA (Copa Inter-Atléticas) 2023.
Atualmente, organizamos a delegação da Medicina UFMG nos eventos esportivos. Isso inclui a organização dos treinos, locação das quadras, campo e piscina, realização de festas, venda de produtos (@lojinhacmd) e claro, nosso tão querido Intramed (competição interna entre as 12 turmas da faculdade).

Símbolo do Conclave Médico Desportivo da UFMG. O fundo da imagem é vermelho, na parte superior está escrito Medicina em letras pretas. No centro, há dois setores circulares em preto colocados na diagonal da imagem e opostos um ao outro. A frente desses setores há o desenho de uma cobra branca. No canto inferior esquerdo está escrito em letras pretas Conclave Médico Desportivo UFMG.

Além disso, realizamos projetos sociais em conjunto com escolas estaduais, além de competições beneficentes anuais objetivando doações de sangue, arrecadação de alimentos, itens de higiene e peças de vestimenta direcionadas para populações vulneráveis de Belo Horizonte.

Nossas modalidades são: Atletismo, Basquete, Futebol de Campo, Futsal, Handebol, Jiu Jitsu, Judô, Natação, Pebolim, Peteca, Sinuca, Tênis, Tênis de Mesa, Vôlei e Xadrez.

Como fazer parte?

Para fazer parte de tudo isso, basta bater na porta de nossa amada “Salinha”, situada dentro do DAAB, e conversar com a gente! Nosso perfil no Instagram é @conclaveufmg, ajudaremos com todas as dúvidas!

Coletivo Cintura Fina

O Coletivo Cintura Fina foi criado no início do primeiro semestre de 2022, organizado por estudantes trans, travestis e não-binaries, que é um grupo que acolhe qualquer pessoa trans, de qualquer campus.

Vindo de um propósito de se defenderem contra os atos transfóbicos que ocorreram naquele período e se apoiarem para os atos que continuam a acontecer, partindo de professores de diversos departamentos, como medida de nos organizarmos e encontrar meios de denunciar esses atos e por uma necessidade de existir políticas de permanência estudantil e cotas trans dentro da universidade.

Escolhemos como simbolismo, resgatar o nome de uma das principais travestis da história da   cidade de Belo Horizonte, que viveu na cidade no período dos anos 50 a 70 e sofreu diversos ataques de marginalização de policiais, tendo sido presa por diversas vezes só por ser travesti.

Nosso coletivo retoma esse nome que foi injustiçado para nos simbolizar, pois Cintura também  era uma figura social muito amável com outros grupos que também eram marginalizados.

Como fazer parte?

Você é trans e é da UFMG? Quer fazer parte do Coletivo?

Entra em contato através do Instagram do coletivo: @coletivocinturafina. Iremos redirecionar para o nosso grupo do WhatsApp. Acompanhe quaisquer informações de eventos pelas nossas redes de contato.

Psicose

A Psicose foi fundada em 1997 e é a bateria universitária da Medicina UFMG. Atualmente, somos a maior campeã do concurso de baterias da InterMed: já trouxemos 6 troféus para casa, sendo os 3 últimos consecutivos (2017, 2018, 2019).
Nossos encontros se dividem entre oficinas e ensaios, nos quais ensinamos nossos integrantes a tocar e nos preparamos para as apresentações. Quase todos os nossos ensaios e oficinas ocorrem no DAAB, mas com a aproximação do Intermed, fazemos também ensaios extras em outras locais.
Os botecos também são parte importante de nossa rotina. São neles que curtimos a companhia de todos que fazem parte dessa 2ª família e que encontramos muitos de nossos grandes amigos da faculdade. É galera, vocês já passaram na Maior de Minas, agora vem todo mundo pra Psicose!

Como fazer parte?
Nossa Entrada de Calouros ocorre no início do ano e é aberta a TODOS que queiram fazer parte desta família que é a Psicose. Isso significa que você não precisa saber nada sobre música nem sobre tocar nenhum instrumento. A maioria aqui nunca tocou nada!

Diretucada

  • Em 1999, um grupo de alunos e alunas da Faculdade de Medicina da UFMG, junto a alguns companheiros, fundaram a Diretucada, dizendo que essa se tornaria “A maior Banda Universitária do Mundo”. 

Jovens acadêmicos que começavam a batucar no Diretório Acadêmico Alfredo Balena e na casa de amigos, faziam shows em festas das turmas e começaram a se apresentar nas calouradas. E, assim, o grupo de amigos foi crescendo e o público foi aumentando cada vez mais. 

Desde então, inúmeras pessoas passaram pela banda e puderam fazer com que o espírito de amizade e união da banda também passasse por eles. 

Nos anos 2000, os fundadores da Diretucada, liderados por Sérgio Canabrava, organizavam uma festa todo verão em Arraial D’Ajuda e de graça para todos os membros que ajudaram nos shows a arrecadarem o dinheiro para isso. Mal sabiam eles que o evento ia crescer tanto e que ali nascia o maior e melhor encontro dos universitários de Medicina do país: o Praia Med.

A pandemia da Covid-19 dificultou a manutenção e o desenvolvimento da banda, mas, desde o final de 2022, a Diretucada retomou com tudo! Realizou inúmeros shows, inclusive no retorno da festa que é a alma da Diretucada: o Carnaval!

Mais do que shows e farra, a Diretucada é um espaço para todas e todos que queiram curtir sem preocupações, que buscam conhecer novas pessoas e viver ao máximo todas as emoções que a faculdade pode nos proporcionar. Dentre os grandes momentos que temos o prazer de tocar estão: Praia Med, Intermed, Vinhada Medicina UFMG, Blocos do Carnaval de BH e muitos outros.

A banda sempre se manteve e sempre vai se manter de portas e braços abertos a todos, sem distinção ou necessidade de saber tocar algum instrumento, pra vir com a gente viver essa fantasia, que a gente quer que seja eterna, só precisa isso mesmo: querer e se fazer parte.

Como fazer parte?

Os ensaios geralmente ocorrem quinzenalmente para atualização do repertório e uma boa resenha! Caso tenha se interessado é só clicar no link que está abaixo desse texto.

Vem acelerar tudo com a gente!

 

 Grupo Teatral Acadêmicos Amestrados (GRUTAA), o Show Medicina UFMG

O Show Medicina é uma tradição na história cultural de Belo Horizonte. Fundado em 1954 pelo acadêmico do 5º ano José Geraldo Dângelo – Jota Dângelo – após um convite para um inédito Festival Medicina, no seu segundo ano, o Show conquistou Ângelo Machado e, daí em diante, nasceram os filhos de um casamento feliz: 7 anos ininterruptos de surrealismo humorístico. Em 1962, os protagonistas acima mencionados partiram para suas carreiras científicas, entretanto prepararam substitutos. O Show seguiu então até 1976. Apenas a arbitrariedade da ditadura e a prepotência da censura nos angustiados anos 70 conseguiram interrompê-lo. Paralelamente, em 1971 foi criado o Show Anatomia, apresentado semestralmente ao final do curso de Anatomia, um “filho do Show Medicina”. Em 1986, os participantes do Show Anatomia de 1985, com a ajuda de Carlo Americo Fattini e Júlio Anselmo Souza Neto, professores da Faculdade e ex-integrantes do Show Medicina, retomaram o vulcão adormecido e o Show Medicina, dirigido e encenado apenas por estudantes, retornou com duas apresentações recordes de público no Teatro Marília. De 1986 até então, vão-se anos de produções, sucessos, teatros melhores, casas lotadas e o mesmo espírito acadêmico original inspirado pelos nossos patronos.

Imagem com escrito Show Medicina em branco em fundo preto, com uma estrela dentro da letra O.
Escrito Orgulho de ser Grutaa em preto com uma cobra contornando a frase

O GRUTAA apresenta anualmente o espetáculo Show Medicina, realizado no teatro SESIMINAS para um público de, em média, 1800 espectadores, durante 3 dias. Além disso, realiza apresentações em congressos acadêmicos, eventos institucionais, entradas de calouros e de residentes, e também espetáculos especiais em datas comemorativas da faculdade e do próprio grupo. A sua banda, a GRUTAA Big Band, também atua em diversos eventos, como comemorações, festas da faculdade e casamentos.

40 membros em atuação

66 anos de existência

Recorde de público do Teatro SESIMINAS por 17 anos

Como fazer parte?

É aberta anualmente uma entrada de calouros para os alunos da Faculdade de Medicina da UFMG que desejarem integrar o grupo!

 

A Geral

A Geral Ratorcida, torcida organizada da Medicina UFMG, foi criada em 2018, a partir da percepção, por parte de um grupo de atletas e de alunos do Campus Saúde, durante a final do futsal feminino na Intermed, que faltava integração e a necessidade de ter uma torcida. Ao virarmos o placar, 2×1 contra a Universidade Federal de Juiz de Fora, não tinha mais volta, havia nascido ali o sentimento que faltava de coletividade. Tem-se, então, o propósito de agitar as arquibancadas durante os jogos da Maior de Minas.

Foi atribuído esse nome por ser um coletivo para todos, sem qualquer distinção, a fim de incluir, integrar e fortalecer o sentimento de pertencimento pela FM/UFMG.

Como fazer parte?

Bom, basta torcer! Todo mundo que estuda na UFMG e torce para as nossas cores já faz parte da ratorcida. Entretanto, caso você queira integrar a organização da Geral, é aberto, ao início de cada ano letivo, um processo seletivo para integrar a Diretoria, sendo dividida em Produtos, Presidência, Tesouraria, Organização e Marketing.